Telemedicina pediátrica? Entenda como funciona!

por Lívia Nogueira em 17/09/2020 ⇠ Veja outros Posts

A telemedicina pediátrica já se tornou uma realidade intermediada por hospitais, convênios ou pelo SUS (Sistema Único de Saúde), além da rede privada também. Cabe ao paciente e aos pais estarem cientes das limitações que esse tipo de atendimento proporciona e, assim, concordar, para que o atendimento possa ser feito com o auxílio de vídeo chamada.

Com a pandemia do Covid 19, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro uma lei, em meados de abril de 2020, que permite consultas médicas virtuais durante esse período que estamos vivendo. A telemedicina pediátrica é uma das formas possíveis de realizar a teleconsulta.

Realizadas através de contato telefônico, e-mail, aplicativos de mensagens ou (o mais recomendado) chamadas de vídeos, as teleconsultas ganharam força durante a pandemia.

Quando se trata de telemedicina pediátrica, o cuidado dos pais é essencial. Com teleconsulta, faz-se necessária a anamnese, que é uma espécie de entrevista realizada pelo profissional de saúde com o seu paciente (e, no caso, com os pais da criança), com a intenção de um primeiro passo de acolhimento. Observar se a criança está brincando e ativa é essencial para identificar sintomas visíveis.

telemedicina pediátrica

Essa conversa com os pais é essencial para auxiliar na consulta e ajudar no diagnóstico, uma vez que algumas informações como, por exemplo, a temperatura da criança e seu comportamento rotineiro, podem ser analisados pelos pais e informados corretamente ao médico.

Os médicos têm todo o cuidado possível na teleconsulta. A observação do estado e comportamento da criança fazem parte da análise, mas os pais que a acompanham diariamente são essenciais para informar detalhes rotineiros que os médicos não saibam. 

Outro fator importante para a teleconsulta é que os pais saibam o peso correto de seus filhos, para que caso seja necessário indicar algum medicamento, o médico possa prescrever a dose certa baseada em seu peso.

Casos como alergia na pele, manchas, coriza e espirros, diarreia, sintomas leves de dor de cabeça, tosses e dor de ouvido são exemplos das possíveis teleconsultas que podem ser realizadas.

Em casos mais graves como febre alta ou persistindo por mais de 48 horas, o ideal é que os pais da criança procurem um centro de saúde presencial para verificar o motivo do cansaço ou histórico de chiado no peito, por exemplo.

Se for preciso, o médico tem a possibilidade de solicitar a realização de exames, ou mesmo indicar algum tipo de medicação através da vídeo chamada. Tal prescrição pode ser enviada através de aplicativos de mensagem ou mesmo pelo velho e bom e-mail para os responsáveis pela criança. Pode ser, ainda, enviado diretamente para farmácias que atendem no formato de aceitar prescrição de medicamento online.

Vantagens da telemedicina pediátrica

Manter contato com o médico 

Após a primeira consulta costuma ser importante e necessário realizar uma consulta de retorno. Quando o médico já conhece pessoalmente o paciente fica ainda mais viável e fácil consultar virtualmente através da teleconsulta.

Romper limites geográficos

Em casos de cidades pequenas, principalmente nas que se localizam longe de centros urbanos, muitas vezes pode ser que não haja um médico disponível no momento necessário, sendo então super vantajoso o contato com um médico que realize teleconsulta.

Laudos a distância

Além da agilidade no prazo do laudo (poucas horas geralmente, ao contrário do laudo presencial que pode levar dias ou até semanas para ficar pronto), o laudo a distância apresenta melhor qualidade.

Consulta segura

Em tempos de pandemia como estamos vivendo, melhor se expor o mínimo possível ao ambiente externo e espaços públicos de aglomerações. Na telemedicina pediátrica é possível a realização da teleconsulta no conforto e segurança do lar.

Interação entre médicos

É possível que médicos e profissionais especialistas na telemedicina pediátrica de todo o país participem de programas educacionais de quaisquer lugares. Além de poderem realizar trocas de experiências entre si e palestras entre profissionais de saúde.

Desafios

Como em toda teleconsulta, o lado físico fica comprometido, mas só é recomendado a visita presencial ao centro de saúde em casos onde realmente haja a necessidade. Sendo assim, a consulta de rotina de forma online é totalmente possível e recomendada durante a pandemia.

Para o profissional é bastante complicado não poder acompanhar de perto em consultas de rotina para avaliar a evolução do paciente. Por isso, é muito importante que seja um médico que já tenha um conhecimento prévio sobre aquele paciente (de preferência que já tenha realizado alguma consulta presencial com a criança em questão), bem como que os pais auxiliem de maneira mais completa possível durante as teleconsultas.

Obter um atendimento preciso é algo difícil na telemedicina pediátrica, visto que a criança não consegue expressar através da fala exatamente o que sente, mas isso não acontece apenas na telemedicina, pois presencialmente também são responsáveis pela criança quem relatam os sintomas que observaram, não exatamente o que a criança está sentindo e muitas vezes não consegue dizer.

 

No período atual que estamos passando da pandemia do Covid-19 se tornou bastante delicada a questão da aglomeração. Assim, faz-se necessário evitarmos ao máximo a concentração de pessoas num só espaço e, por isso, a telemedicina pediátrica vem tomando um espaço importante para um novo formato de consultas.

Para quaisquer dúvidas que possam surgir sobre o tema ou sobre o nosso sistema propriamente dito, estamos à disposição para saná-las e ajudar no que for necessário. 

Fique de olho e nos acompanhe nas próximas postagens! :)






Lívia Nogueira

Lívia é do time de Marketing e redatora do BeeRads.

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